RIP ne-miguelito.com
A ganância dos defensores da propriedade intelectual não tem limites. O único meio
de proteger propriedade intelectual é através da força do Estado, por isso é
totalmente contra os princípios de uma sociedade voluntária e livre.
Não são os consumidores que têm que se adaptar à indústria, é a indústria é
que tem que se reajustar. É hora de aceitar a realidade. A vasta maioria dos
cibernautas não voltará a comprar músicas, filmes e outros conteúdos, sobretudo
nesta economia altamente burocratizada, centralizada e deprimida. Se todas as
empresas da indústria falirem, os consumidores não terão escolha senão pagar.
Mas isto é uma falsa questão, numa economia livre sem constrangimentos
financeiros, continuarão a ir a espaços de recreio social, as suas idas ao
cinema e aos espetáculos musicais.
Se há falta de espetadores, inovem e trabalhem mais como todas as
costureiras, senhoras de limpeza, operadores de caixa, engomadeiras e a
restante classe trabalhadora fazem, e não estejam à espera de favores especiais
do Estado e do seu Ministério da Cultura (que não faz falta nenhuma diga-se),
para taxar ainda mais os que trabalham de forma árdua e honesta.
É escusado taxar mais os ricos ou mesmo despi-los, porque os paraísos fiscais existem, são uma realidade, e vieram para ficar. Julgo que nenhum Estado endividado nesta conjuntura planeará invadir ou fazer pressões económicas a estes.
É curioso verificar o "medo" que existe dos estatistas pela
repressão da liberdade expressão nas diversas artes culturais, e julgam
realmente que a melhor maneira de preserva-la, é atribuir competência ao
Governo para gerir toda a cultura do país a partir da capital, como se os
governantes não praticassem censura! Surreal.