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RIP ne-miguelito.com

Posted on terça-feira, 26 de março de 2013 | No Comments

A ganância dos defensores da propriedade intelectual não tem limites. O único meio de proteger propriedade intelectual é através da força do Estado, por isso é totalmente contra os princípios de uma sociedade voluntária e livre.

Não são os consumidores que têm que se adaptar à indústria, é a indústria é que tem que se reajustar. É hora de aceitar a realidade. A vasta maioria dos cibernautas não voltará a comprar músicas, filmes e outros conteúdos, sobretudo nesta economia altamente burocratizada, centralizada e deprimida. Se todas as empresas da indústria falirem, os consumidores não terão escolha senão pagar.

Mas isto é uma falsa questão, numa economia livre sem constrangimentos financeiros, continuarão a ir a espaços de recreio social, as suas idas ao cinema e aos espetáculos musicais.
Se há falta de espetadores, inovem e trabalhem mais como todas as costureiras, senhoras de limpeza, operadores de caixa, engomadeiras e a restante classe trabalhadora fazem, e não estejam à espera de favores especiais do Estado e do seu Ministério da Cultura (que não faz falta nenhuma diga-se), para taxar ainda mais os que trabalham de forma árdua e honesta.
É escusado taxar mais os ricos ou mesmo despi-los, porque os paraísos fiscais existem, são uma realidade, e vieram para ficar. Julgo que nenhum Estado endividado nesta conjuntura planeará invadir ou fazer pressões económicas a estes.

É curioso verificar o "medo" que existe dos estatistas pela repressão da liberdade expressão nas diversas artes culturais, e julgam realmente que a melhor maneira de preserva-la, é atribuir competência ao Governo para gerir toda a cultura do país a partir da capital, como se os governantes não praticassem censura! Surreal.

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