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Com o patrocinio da brand "Allgarve"

Posted on segunda-feira, 16 de setembro de 2013 | No Comments

Mestrado de Gestão e Manutenção de Campos de Golfe

Daqui a uns anos serão os mesmos nas manifestações reclamando os seus "direitos e garantia de emprego". Se ninguém voluntariamente solicitar os seus serviços, use-se a força. Os direitos de uns sobrepõem-se aos outros. Prepara-se o terreno para uma nova guerra.
Não estando o Mestre recém-licenciado, inexperiente disposto a sujeitar-se a trabalhos degradantes, começa a guerra. A guerra desesperada pelo dinheiro, através das alavancagens do Orçamento de Estado, sob a alçada de partidos políticos ou a recente moda de movimentos "independentes", que não passam de "independentes ex-partidários". Mas adiante.

O Estado pode oferecer todos os cursos do mundo desconectados da vida real, das necessidades da população, das leis das oferta e procura, e a culpa é de quem? Da maluqueira do capitalismo.

Para alguns... a solução de raiz para este problema é, coletivizar (ou confiscar, sejamos francos) todas as empresas para que nunca mais se verifique este desemprego descomunal. Para outros... que acreditam na liberdade, em mercados-livres, voluntarismo e em governos com raio de ação limitada, as ações de formação providenciadas pelas empresas resolveriam vários problemas na educação.

  • Nenhuma empresa financiará ações de formação para atividades sem saída profissional
  • Menor duração na educação dos formandos (eficiência de alocação nos recursos que só o mercado-livre pode proporcionar)
  • Atribuição de bolsas de mérito aos estudantes
  • Proporciona uma real concorrência no sistema de ensino, onde só os professores competentes terão o seu emprego garantido
  • Redução no número de burocratas no sistema nacional de ensino, um dos causadores dos impostos elevados neste país
  • Liberdade para o aluno e para os país

Hoje em dia, um certificado Microsoft ou de outra empresa reputada, tem mais valor que um canudo numa universidade americana.
É um sistema de ensino centralizado, excessivamente longo, ineficiente e agora mandatório até ao 12º ano. O cenário em Portugal é o seguinte: A PSP desloca-se à casa do menino, dá-lhe um puxão de orelhas para obriga-lo a estudar, com o risco dos pais perderem a custódia do filho. Imaginando um extremo Orwelliano teremos o nosso filho sob vigilância para verificar se ele aprende. É perceptível que em Portugal não há uma cultura de defesa da liberdade e vontade individual, nem do home-schooling.

Tudo isto para preservar postos de trabalho a professores excedentários e a perpetuar interesses sindicais? É imoral. Estamos a desaproveitar o capital humano das novas gerações, e capital que seria mais produtivo na investigação cientifica.

Será a liberalização do ensino "cruel", instituindo a competição entre os alunos? O que dizer da carga fiscal que sustenta esta imoralidade, retirando em 50% o poder de compra a um salário mínimo nacional? Pretende preservar a escola pública e auto-proclama-se, o defensor da igualdade? Incongruente.

Em tempos de contenção da despesa pública, que apesar de ser insuficiente até agora, devia-nos levar a repensar o sistema de ensino.

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